quarta-feira, 16 de março de 2011

Viver e não ter a vergonha de ser feliz.

Certos momentos o ser humano tem dias que se sente como diz Chico Buarque, como quem partiu ou morreu. Momentos assim é preciso ser feito uma reflexão da vida. O que se tem feito para levantar e dá a volta por cima! Compreender que estes momentos são importante em ter pensar no que se tem construído, para não se sentir como estanques, é fundamental.

O importante ficar com as respostas das crianças de que a vida é bonita e é bonita e que por mais que seja errada, ninguém quer a morte. Só saúde e sorte.

Então é o momento de viver. De refletir. O mundo tem demonstrado comportamentos e valores diferenciados. Se por um lado, se tem uma tecnologia que facilita a vida, por outro, se vive de valores de consumo, e de tirar vantagens de outros que não soma na construção de um sujeito maior e não leva a nada.

Certo dia, escutei em uma parada de ônibus, um cidadão a falar que vivenciara uma realidade com um primo que vivia de agiotagem. Este primo, tinha tomado uma casa onde morava um outro cidadão com uma família de 4 filhos.

O orgulho de como era relatado a ameaça passada por esta familia, que por motivos não ditos pelo relator, não quitou sua dívida com o agiota, era um verdadeiro orgasmo.

Questionava com meu pensamento, como pode um sujeito viver em uma casa que fora tomada de outro e conseguir dormir em um quarto, sabendo que existe seis vítimas entre eles quatro crianças sem lar? Pensava também o que fez este pai de família a se endividar com um agiota ao ponto de perder seu lar e não pensar em seus filhos? E a resposta que vinha era - talvez consumo, desejo de fazer ou ter algo e que não deu certo.
Gastar com algum tipo de vaidade para proporcionar sonhos que levara perder seu lar. Do lado do agiota, um poder de ter lucrado de forma desumana, um imóvel que talvez seja maior do que o debito. O capital tem feito vítimas constantemente pelo sonho de consumo. Um carro, uma moto, uma viagem, etc, etc, etc... Será que isso nos traz felicidades?

É, chego a pensar que os dias em que acordamos sem vontade de se levantar da cama, são momentos muito íntimos para refletir valores necessários para uma observação mais sólida do mundo que vivemos.

Então viva a vida e temos sim que cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. E saber que a vida devia ser bem melhor e será se nas reflexões feitas, possa ser tomadas decisões para que a felicidade esteja sempre na vida vivida e que isso não impeça que seja repetida   que a vida  é bonita, é bonita e é bonita.

Jânio Barreto.

Um comentário:

  1. Você tocou num assunto que faz parte da minha vida, O CONSUMO.
    De forma as vezes exagerada esse ato de gastar, por vaidade, por implusos, que as vezes torra toda a quantia de responsabilidades que deveria ser quitada e é trocada por prazer e coisas momentâneas.
    Devemos sim ser responsáveis por essa nossa vida que é bonita hoje e que pode ser bonita amanhá e sempre é bonita que é bonita é bonita.

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