sexta-feira, 15 de abril de 2011

Amor x Ódio

Começo fazendo uma pergunta a todos:

A quem interessa saber se um ser humano é gay?

Recentemente assistimos nos noticiários uma verdadeira guerra contra homossexuais. Jovens sendo atacado em uma avenida em são Paulo, no Rio, jovem sendo vítima de um soldado das forças armadas brasileira em um dia de luta contra a intolerância a cidadãos gays, em um parque da cidade e o SBT, em um programa apresentado na última terça-feira dia 12 de abril, levanta reflexões da causa de tanto ódio contra cidadãos e cidadã LBGTs.

Cabrini, entrevistou jovens que faz parte de um grupo que matam, espancam homossexuais na cidade de São Paulo, foi assustador os depoimentos onde se via a homofobia nua e crua.

O que querem os Homossexuais? Paz, viver um amor que vem sendo castrado por homofobia. E a troco de que?

Refaço a pergunta: A quem interessa saber que alguém é gay?

Como se não bastasse a homofobia pela sociedade, um deputado carioca, eleito pelo povo para elaborar leis em defesa do direito de todos e todas cidadão e cidadãs, vem a publico vomitar e fomentar este ódio.

Tramita no Senado Federal uma Projeto de lei Complementar que implica em combater e punir práticas de preconceito a homossexuais.

O querem os Homossexuais é viver. Viver que é um direito humano, como qualquer brasileiro. Ter direitos que estão sendo negado e que fere a nossa constituição.

É só isso.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O discurso de Dilma na recepção a Obama

O discurso de Dilma na recepção a Obama

"Somos um país que se esforça por sair de anos de baixo desenvolvimento, por isso buscamos relações comerciais mais justas e equilibradas. Para nós é fundamental que sejam rompidas as barreiras que se erguem contra nossos produtos – etanol, carne bovina, algodão, suco de laranja, aço, por exemplo. Para nós é fundamental que se alarguem as parcerias tecnológicas e educacionais, portadoras de futuro. Preocupa-me igualmente a lentidão das reformas nas instituições multilaterais que ainda refletem um mundo antigo", disse a presidenta brasileira na recepção ao presidente dos EUA.
Dilma Rousseff

Reproduzimos a seguir o discurso da presidenta Dilma Rousseff na recepção ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama:

Excelentíssimo senhor Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América,

Senhoras e senhores integrantes das delegações dos Estados Unidos da América e do Brasil,

Senhoras e senhores jornalistas,

Senhoras e senhores,

Senhor presidente Obama,

A sua visita ao meu país me enche de alegria, desperta os melhores sentimentos de nosso povo e honra a histórica relação entre o Brasil e os Estados Unidos. Carrega também um forte valor simbólico.

Os povos de nossos países ergueram as duas maiores democracias das Américas. Ousaram também levar aos seus mais altos postos um afrodescendente e uma mulher, demonstrando que o alicerce da democracia permite o rompimento das maiores barreiras para a construção de sociedades mais generosas e harmônicas.

Aqui, senhor presidente Obama, sucedo a um homem do povo, meu querido companheiro Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tive a honra de trabalhar. Seu legado mais nobre, Presidente, foi trazer à cena política e social milhões de homens e mulheres que viviam à margem dos mais elementares direitos de cidadania.

Dos nove chefes de Estado norte-americanos que visitaram oficialmente o Brasil, o senhor é aquele que encontra o nosso país em um momento mais vibrante.

A combinação de uma política econômica séria com fundamentos sólidos e uma estratégia consistente de inclusão fez do nosso país um dos mais dinâmicos mercados do mundo. Fortalecemos o conteúdo renovável da nossa matriz energética e avançamos em políticas ambientais protetoras de nossas importantes reservas florestais e de nossa rica biodiversidade.

Todo esse esforço, presidente Obama, criou milhões de empregos e dinamizou regiões inteiras antes marginalizadas do processo econômico. Permitiu ao Brasil superar, com êxito, a mais profunda crise econômica da história recente, mantendo, até os dias atuais, níveis recordes de geração de postos de trabalho.

Mas são ainda enormes os nossos desafios. Meu governo, neste momento, se concentra nas tarefas necessárias para aperfeiçoar nosso processo de crescimento e garantir um longo período de prosperidade para o nosso povo.

Meu compromisso essencial é com a construção de uma sociedade de renda média, assegurando oportunidades educacionais e profissionais para os trabalhadores e para a nossa imensa juventude, garantindo também um ambiente institucional que impulsione o empreendedorismo e favoreça o investimento produtivo.

O meu governo trabalhará com dedicação para superar as deficiências de infraestrutura, e não pouparemos esforços para consolidar nossa energia limpa, ativo fundamental do Brasil.

Enfim, daremos os passos necessários para alcançar nosso lugar entre as nações com desenvolvimento pleno, forte democracia e ampla justiça social.

É aqui, senhor presidente Obama, que enxergo as melhores oportunidades para o avanço das relações entre nossos países. Acompanho com atenção e a melhor expectativa seus enormes esforços para recuperar a vitalidade da economia americana.

Temos assim, como o mundo todo, uma única certeza: a de que o povo americano, sob a sua liderança, saberá encontrar os melhores caminhos para o futuro dessa grande nação.

A gentileza da sua visita, logo no início do meu governo, e o longo histórico de amizade entre nossos povos me permitem avançar sobre dois temas que considero centrais nas futuras parcerias que fizermos: a educação e a inovação.

Aproximar e avançar em nossas experiências educacionais, ampliando nosso intercâmbio e construindo progresso em todas as áreas do conhecimento é uma questão chave para o futuro dos nossos países.

Na pesquisa e inovação, os Estados Unidos alcançaram as mais extraordinárias conquistas nas últimas décadas, favorecendo a produtividade em diferentes setores econômicos. O Brasil, senhor presidente Obama, está na fronteira tecnológica em algumas importantes áreas, como a genética, a biotecnologia, as fontes renováveis de energia e a exploração do petróleo em águas profundas.

Combinar as nossas mais avançadas capacidades no campo da pesquisa e da inovação certamente trará os melhores frutos para as nossas sociedades. Tomo como exemplo o pré-sal, a mais recente fronteira alcançada pela tecnologia brasileira. Acreditamos que os enormes desafios de cada etapa da exploração dessas riquezas poderão reunir uma inédita conjunção do conhecimento acumulado pelos nossos melhores centros de pesquisa.

Mas, senhor Presidente, se queremos construir uma relação de maior profundidade é preciso também, com a mesma franqueza, tratar de nossas contradições.

Preocupam-me em especial os efeitos agudos decorrentes dos desequilíbrios econômicos gerados pela crise recente. Compreendemos o contexto do esforço empreendido por seu governo para a retomada da economia americana, algo tão importante para o mundo. Porém, todos sabem que medidas de grande vulto provocam mudanças importantes nas relações entre as moedas de todo o mundo. Este processo desgasta as boas práticas econômicas e empurra países para ações protecionistas e defensivas de toda natureza.

Somos um país que se esforça por sair de anos de baixo desenvolvimento, por isso buscamos relações comerciais mais justas e equilibradas. Para nós é fundamental que sejam rompidas as barreiras que se erguem contra nossos produtos – etanol, carne bovina, algodão, suco de laranja, aço, por exemplo. Para nós é fundamental que se alarguem as parcerias tecnológicas e educacionais, portadoras de futuro.

Preocupa-me igualmente a lentidão das reformas nas instituições multilaterais que ainda refletem um mundo antigo. Trabalhamos incansavelmente pela reforma na governança do Banco Mundial e do FMI. Isso foi feito pelos Estados Unidos e pelo Brasil, em conjunto com outros países. E saudamos o início das mudanças empreendidas nestas instituições, embora ainda que limitadas e tardias, quando olhada a crise econômica. Temos propugnado por uma reforma fundamental no desenho da governança global: a ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

Aqui, senhor Presidente, não nos move o interesse menor da ocupação burocrática de espaços de representação. O que nos mobiliza é a certeza que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e a harmonia entre os povos.

Mais ainda, senhor Presidente, nos interessa aprender com os nossos próprios erros. Foi preciso uma gravíssima crise econômica para mover o conservadorismo que bloqueava a reforma das instituições financeiras. No caso da reforma da ONU, temos a oportunidade de nos antecipar.

Este país, o Brasil, tem compromisso com a paz, com a democracia, com o consenso. Esse compromisso não é algo conjuntural, mas é integrante dos nossos valores: tolerância, diálogo, flexibilidade. É princípio inscrito na nossa Constituição, na nossa história, na própria natureza do povo brasileiro. Temos orgulho de viver em paz com os nossos dez vizinhos há mais de um século, agora.

Há uma semana, senhor Presidente, entrou em vigor o Tratado Constitutivo da Unasul, que deverá reforçar ainda mais a unidade no nosso continente. O Brasil está empenhado na consolidação de um entorno de paz, segurança, democracia, cooperação e crescimento com justiça social. Neste ambiente é que deve frutificar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

Senhor Presidente, quero dizer-lhe que vejo com muito otimismo nosso futuro comum.

No passado, esse relacionamento esteve muitas vezes encoberto por uma retórica vazia, que eludia o que estava verdadeiramente em jogo entre nós, entre Estados Unidos e Brasil.

Uma aliança entre os nossos dois países – sobretudo se ela se pretende estratégica – é uma construção. Uma construção comum, aliás, como o senhor mesmo disse no seu pronunciamento sobre o Estado da Nação.

Mas ela tem de ser uma construção entre iguais, por mais distintos que sejam esses países em território, população, capacidade produtiva ou poderio militar.

Somos países de dimensões continentais, que trilham o caminho da democracia. Somos multiétnicos e em nossos territórios convivem distintas e ricas culturas.

Cada um, a sua maneira, temos o que um poeta brasileiro chamou de “sentimento do mundo”.

Sua presença no Brasil, senhor Presidente, será de enorme valia nessa construção que queremos juntos realizar.

Uma vez mais, presidente Obama, bem-vindo ao Brasil.

sábado, 19 de março de 2011

TRÊS AMORES QUE NÃO DEU CERTO.

Encontrava-se só, vulnerável, depressiva, carente. Era um momento de muita falta de amor próprio que não proporcionara a vontade de se aventurar em busca de alternativas que pudesse proporcionar a segurança de que a vida é uma roda e que nunca para. Mas não, decididamente optou em ficar em seu mundo fechado a chorar pelo leite derramado. Colocava-se em situações que nem a ajuda de queridos conseguia puxar do fundo do posso.

Decretou o fim de seus sentimentos e afirmava que não nasceu para viver um amor.

Lamentável situação e por quê? Por que tivera recentemente três experiências frustrantes.

A primeira conhece em um espaço cuja proposta é sexo, se deleita numa entrega tão forte, em um ambiente mágico que afirma: agora eu tenho alguém que me ame de verdade. Pura ilusão, pois como o local proporcionara sexo, foi isso que acontecerá. Mesmo assim mantivera contatos para outros momentos iguais ou parecidos com o primeiro encontro que alimentara apenas seu desejo de viver uma vida a dois. Mas não enxergava que o interesse de quem acompanhava não era de compromisso e sim de desejo pelo carnal. Foi o fim.

Recolhe-se em sua casa a escutar Vanessa da Mata, a música amado, que não fomentava nada para sair desta condição.

No mesmo espaço onde conhecera a primeira personagem, conhece a segunda, onde repete a mesma proposta. Sexo. Só que desta vez, de forma mais intensa, silenciosa, avassaladora. Mantem contatos, jantam em um restaurante sushi, prato que odeia, mas para o ato da conquista, vale tudo. Descobre dias depois que o castelo construído era de areia e a onda do mar veio e destruiu.

O que ocorre com os sentimentos humanos? Só sexo? E a proposta de uma vida a dois? Puro romantismo de uma pessoa sonhadora.

Quais os valores cultuados entre seres humanos? Sexo?

Com esta personagem mantém um diálogo, pois enxerga que é possível um amor a seus moldes. Ocorre que se deixa enganar por mentiras, desculpas esfarrapadas. Mas mesmo assim a personagem alimentar o sonho criado e frequenta em sua companhia festas em espaços públicos e se relaciona inclusive com amigos comuns que de forma especial, aprova o relacionamento.

Descobre que o espaço onde se conhecera é palco de traição desta pessoa que alimenta seus sonhos de amor. Mas o mais intrigante é que mesmo assim continuam o diálogo. Voltam a se encontrar, sem sexo, sem afagos, e descobrem que tem algo que não se sabe explicar que liga uma a outro. Ao ponto de não sentir raiva ou sentimentos maldosos, ruins, mesquinhos a que venha descartar de uma vez por toda esta pessoa de sua vida. Lembra um romance de carnaval que começa no galo da madrugada e acaba na quarta-feira de cinzas, com a caída da máscara que fantasia a alegoria de mais uma folia de momo.

Eis que enfim, conhece a terceira personagem pela santa tecnologia de sites de relacionamentos da web. Esta é novidade, mora distante, em outro estado. Mantem conversas demoradas até que um dia, decide vim conhecer, em viagem de férias o estado que mora. Uma pessoa linda, culta, inteligente, educada e decidida. Que mesmo não deixando acertado um relacionamento fixo em virtude dos obstáculos que a vida entre as duas pessoas tinha no caminho, vivenciara lindos momentos.

Uma pessoa mora no nordeste e a outra no sul do país. Com sua chegada de férias no nordeste, vivera viagens juntas, jantares, almoços, show de Ney Matogrosso, praias e filmes. Um verdadeiro casal apaixonado.

Em sua despedida de férias promete voltar, manter contatos, chora e deixa uma carta linda, onde expõe sua linda paixão pela personagem anfitriã. No quarto vai à janela e canta Marisa Monte a música “Não vá embora”. Desabrocha em um choro claro que toma de vez o coração daquela pessoa que depois de vivenciar duas experiências, chega à conclusão de que é sim possível, mesmo a distância, viver um amor e que no futuro esse amor pode consolidar para um relacionamento fixo a dois.

Dias despois descobre no silencio da personagem viajante que foi férias. Só isso e nada mais.

Mas o legal é que mesmo com as três experiências, decide sair do estado depressivo e viver.

Descobre que o amor é livre, que não tem que ter amarra e se permite a novas experiências, sem grilo de si. Enquanto as personagens das experiências descritas, sabes - lá como enxerga isso, mas também não interessa saber.

Apenas a vivência das três, mesmo não atingindo o objetivo sonhado, foi bom, rico e de um aprendizado que fez com que o amor próprio fale mais alto.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Lá estava escrito: Só preciso de alguém que me ame de verdade, que queira está junto de mim sempre! “frase de um msn.”

Nunca estamos completos.  Estamos sempre em busca de algo mais. Mas este algo mais será que já nós não temos? Questiono sempre! Pois não sei dizer se na frase “Só preciso de alguém que me ame de verdade, que queira está junto de mim sempre!” é real.
Será que já não tivemos alguém de verdade que comungou com que diz a frase? É, o amor... Sempre nos pregando uma peça.
Quando falo, só preciso de alguém que me ame de verdade, que queira está junto de mim sempre, percebo que o há algo do querer, que é simples, sou eu e não nós que queremos. Pois quando se ama, o está junto tem que ser verdadeiro e pra sempre, como diz Vinicius, que seja em quanto dure.
É preciso amar de verdade sem cobrar do outro o que eu quero. Pois o meu querer em uma relação tem que ser em conjunta, dividido, onde exista um equilíbrio entre ambos. É assim que vejo a relação entre duas pessoas. Não buscar no outro o que eu não se dar na convivência.
Talvez eu tenha tido em outros momentos o que descrevo na frase e fiz passar, sem dá a atenção em nome de algo que hoje se paga com momentos de solidão. Viver em conjunto requer analisar o que se passa na construção da vivencia, do que foi dito e do que foi feito. Daí por na balança e ir para uma boa conversa para acertar o que precisa ser corrigido e continuar.
Agora, se percebo que não há mais o que viver, preciso saber o que me prende em manter uma vida de aparência. Se isso me faz bem ou mau e o que eu quero com isto.
Se não vivo uma relação, é importante se jogar sem construir castelo de areia, e ver o que vai dá. Com segurança e com muita seriedade e verdade. Clarisse Lispector já nos disse: viva, não procure entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Por isso curta, busque a felicidade na simplicidade e construa uma relação consolidadas em valores que você acredita e que é humano.
A vida é linda, é importante que seja vivida. Desde que seja saudável, e com um amor de verdade e correspondido.
Lembrar que sempre o que “eu quero” está no alcance das mãos e é tão fácil de ter, que às vezes a vaidade, o orgulho e os valores que se cultua cega. Luz. Quero Luz, nem que todos os barcos retornem ao cais... Dizia Chico Buarque em uma música.
Pois é isso só nos resta. Viver. E como disse em outro texto, parafraseando Gonzaguinha: “E não ter a vergonha de ser feliz”.

Música para ninar.

Quando criança, mamãe me embalava deitada em uma rede ao seu colo a me balançar de um lado para o outro. No balanço da rede, soava sua voz serena, suave e doce, cantando músicas para ninar. Quando eu falava para meus colegas as músicas, eles achavam estranho, pois não conheciam as letras e retrucava a dizer que as suas mães cantavam boi da cara preta, atirei o pau no gato e outras músicas infantis que eu só  conheci quando entrei para escola.

As minhas músicas de ninar, tinham cantoras de verdades, verdadeiras divas da MPB. Elizeth Cardoso, Dalva de Oliveira, Ângela Maria, Núbia Lafayete e outras, além é claro de Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues, Jamelão, Jerry Adriani, Roberto Carlos e Adilson Ramos. Quando estava inspirada, mamãe ia mais além, cantava Maysa.

Atualmente lembro de letras como remorso, do Lupicínio, cantada por Ângela Maria e fico a brincar com mamãe, quem feriu o seu coração? Papai lhe fez sofrer assim? Ela rir e diz, essas eram as músicas de meu tempo.

Tinha uma música que mim fazia chorar. Era interpretada por Dalva de Oliveira e se chamava um pequenino grão de areia. Nossa como lembro das lágrimas roladas com pena do pequenino grão.

Lembro da felicidade de como o momento de botar para dormir, era um momento muito mais de minha mãe do que nosso. Ela era feliz naquele momento, pois afinal, como diz o ditado, quem canta seus males espanta. 

Era um momento mágico, um momento de saudade de sua juventude, de suas lembranças, de seus sonhos e que pelas músicas compartilhava comigo e meus irmãos no hora do sono.

Bom, com esta ação, herdei um bom gosto musical. Em tempo de músicas em que as letras não tem sentindo algum, só tem rítimo, recordar a hora de ninar é voltar em um tempo onde em minha mente, ao fechar os olhos, ainda sinto o balançar da rede e a suave melodia dos boleros da época das cantoras do rádio.

Sou felizardo por ter conhecido logo cedo em minha vida, as divinas interpretes da música popular brasileira. Esta saudade me faz reviver uma infância de carinho e amor materno que hoje não se faz mais presente na hora de dormir.

Jânio Barreto. 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Viver e não ter a vergonha de ser feliz.

Certos momentos o ser humano tem dias que se sente como diz Chico Buarque, como quem partiu ou morreu. Momentos assim é preciso ser feito uma reflexão da vida. O que se tem feito para levantar e dá a volta por cima! Compreender que estes momentos são importante em ter pensar no que se tem construído, para não se sentir como estanques, é fundamental.

O importante ficar com as respostas das crianças de que a vida é bonita e é bonita e que por mais que seja errada, ninguém quer a morte. Só saúde e sorte.

Então é o momento de viver. De refletir. O mundo tem demonstrado comportamentos e valores diferenciados. Se por um lado, se tem uma tecnologia que facilita a vida, por outro, se vive de valores de consumo, e de tirar vantagens de outros que não soma na construção de um sujeito maior e não leva a nada.

Certo dia, escutei em uma parada de ônibus, um cidadão a falar que vivenciara uma realidade com um primo que vivia de agiotagem. Este primo, tinha tomado uma casa onde morava um outro cidadão com uma família de 4 filhos.

O orgulho de como era relatado a ameaça passada por esta familia, que por motivos não ditos pelo relator, não quitou sua dívida com o agiota, era um verdadeiro orgasmo.

Questionava com meu pensamento, como pode um sujeito viver em uma casa que fora tomada de outro e conseguir dormir em um quarto, sabendo que existe seis vítimas entre eles quatro crianças sem lar? Pensava também o que fez este pai de família a se endividar com um agiota ao ponto de perder seu lar e não pensar em seus filhos? E a resposta que vinha era - talvez consumo, desejo de fazer ou ter algo e que não deu certo.
Gastar com algum tipo de vaidade para proporcionar sonhos que levara perder seu lar. Do lado do agiota, um poder de ter lucrado de forma desumana, um imóvel que talvez seja maior do que o debito. O capital tem feito vítimas constantemente pelo sonho de consumo. Um carro, uma moto, uma viagem, etc, etc, etc... Será que isso nos traz felicidades?

É, chego a pensar que os dias em que acordamos sem vontade de se levantar da cama, são momentos muito íntimos para refletir valores necessários para uma observação mais sólida do mundo que vivemos.

Então viva a vida e temos sim que cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. E saber que a vida devia ser bem melhor e será se nas reflexões feitas, possa ser tomadas decisões para que a felicidade esteja sempre na vida vivida e que isso não impeça que seja repetida   que a vida  é bonita, é bonita e é bonita.

Jânio Barreto.

segunda-feira, 14 de março de 2011

INTERATIVIDADE SOCIAL

O blog do Jânio Barreto, pretende mostrar sua visão, referente a temáticas que estão ligadas constantemente a nossas vidas como política, cultura, lazer, religião, sexualidade, turismo, saúde e muito mais.